terça-feira, 21 de abril de 2009

Quando um vereador deveria ser desnecessário

Há pouco mais de uma semana, vindo do Turvo, dei carona a uma senhora. No trajeto ouvi a mãe se lastimar pela dor de dente constante que uma filha sofria havia vários dias.

Interrogada sobre por que ainda não havia dado fim a dor da filha, explicou que já havia procurado por recurso, no sistema de Saúde do Município, mas não tinha tido sucesso.

Imaginando o quanto sofria a filha e o tanto que padecia a mãe, fui obrigado a usar da prerrogativa de vereador e de presidente da Comissão de Saúde da Câmara e intervir no processo.

Depois de falar com duas ou três pessoas, todas da saúde, inclusive a dentista, a paciente foi atendida e iniciado o tratamento à aguda inflamação provocada pelo estado avançado da cárie.

Esse é um tipo de serviço público que deveria ter sido feito, sem a necessidade de intervenção parlamentar, pois é uma obrigação de Estado e do Município, além de ser um direito do cidadão.

Nesses procedimentos, um vereador deveria ser desnecessário e não ser a única saída para se curar uma simples dor de dente.

Abraços
ALCEMIR

Tapiraí, terça, 23h25min.

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